A ressocialização do preso aborda questões atuais acerca do sistema prisional. Trata-se de um projeto humanitário transversal, transcendental e imperativo emergente na dinâmica civilizatória deste novo milênio. Diante da realidade posta, consegue captar com fina sensibilidade o drama da ressocialização e reinserção do condenado na sociedade brasileira, na plenitude de sua materialidade, limites e contradições. Ao impor novas perspectivas e desafios de transformação ao sistema penitenciário, destaca a importância do trabalho, não apenas como direito e dever do presidiário, mas como um instrumento pedagógico inerente à dignidade humana. A partir daí, lastreando o pensamento jurídico filosófico a fim de se buscar possíveis saídas para os grandes dilemas que estão sendo postos, descreve o poder de punir em evolução histórica das penas através das diversas Escolas Penais e de seus expoentes máximos até a contemporaneidade, em um solo profícuo multidisciplinar.