Benedito Neto nos brinda com um livro que, além de didático, tem o sabor de audácia. Sugere, de forma convincente, que os estudiosos da análise marxista do processo de trabalho equivocam-se quanto ao verdadeiro papel histórico do taylorismo e do fordismo. O livro de Benedito Neto tem o mérito de esclarecer a questão ao associar Taylor e Ford a processos de trabalho que, embora sobrevivam no capitalismo monopolista, não corresponde às tendências dominantes do avanço tecnológico. Colocada a questão nesses termos, visualiza-se com maior clareza a dimensão revolucionária das mudanças tecnológicas em curso. Do prefácio de Cláudio Salm