O biólogo George C. Williams mostra em O brilho do peixe pônei que passamos por muitas adaptações, algumas primorosas, outras absurdas, e que estamos muito longe da perfeição. Com uma combinação de filosofia e ciência, ele interpreta a seleção natural e a adaptação, dois fundamentos da teoria da evolução de Darwin. Williams afirma que os médicos não têm dado importância à teoria da evolução: as doenças são tratadas com antibióticos apenas para aliviar os sintomas, sem considerar que o dinamismo da seleção natural inevitavelmente faz surgir bactérias super-resistentes. O peixe-pônei e seu abdômen luminescente formam, segundo o autor, o mistério evolutivo perfeito. Em O brilho do peixe-pônei, o autor recorre a uma compreensão do mundo natural para mostrar a influência da seleção natural nos aspectos essenciais dos seres vivos.