O autor, na juventude, teve arroubos políticos. Desiludiu-se. Desde então se mantém como observador. Acreditou em personagens ilustres. Alimentou simpatias e antipatias. Torceu por elas. Seguiu com entusiasmo a carreira jurídica, preferindo a doutrina e o magistério e procurando evitar o tumulto dos cartórios. Tem amigos políticos, mas conversa com eles sobre amenidades. Pessimismo? Não. Não pode ser pessimismo retratar a realidade. O fotógrafo que filma a mazela dos lixões é um artista. No máximo, um grito de protesto. Este trabalho não tem tal sentido. Quer apenas desmistificar.