Na atualidade vão se processando novas formas de construir o sentido do produto luxuoso. A comunicação do luxo como poder assume outros desenhos em que a importância do processo de codificação/decodificação textual se sobressai. O luxo perde a obviedade do material nobre e ganha em capital cultural. Os personagens privilegiados, as celebridades do contemporâneo investem na produção de códigos que exigem um verdadeiro investimento para o reconhecimento e fruição. O luxo se dá no detalhe só diagnosticado pelos escolhidos, o luxo se dá no design, na sofisticação tecnológica, na hipermobilidade. O luxo exige aprendizado do raro e do exótico e exige também separações e limites; da sala Vip ao mundo virtual. Formas e valores são criados e ressignificados. 22 autores, sendo 20 brasileiros e 2 franceses compõem a obra organizada por Nízia Villaça (UFRJ-ECO e CnPq) e Kathia Castilho (USP-Leste).