Podemos dizer que, a partir do final do século passado e início do século XXI, houve uma profusão de pesquisas e descobertas das capacidades e necessidades de extensão da clínica de bebês e crianças pequenas. Foram vários fatores que levaram a esta ampliação, como: o aumento de pesquisas longitudinais de crianças que começaram a ser atendidas nas clínicas de intervenção precoce, analisando e computando os efeitos destas clínicas; o número de bebês que passaram a sobreviver, mas com morbidades diversas, necessitando de novas intervenções; a entrada de novos atores e especialidades nos ambientes hospitalares; além das descobertas das mais diversas pesquisas, comprovando que o bebê tem competências e não é somente um corpo sem desejo.