O Filósofo e o Comediante mostra que o século XVIII não foi apenas o momento do desenvolvimento de uma filosofia voltada para as ciências e para a história, mas, sobretudo, o tempo de filósofos para os quais não existia uma fronteira rígida entre os diversos discursos, na avaliação do professor Newton Bignotto. O resultado é um painel rico de uma época que nos legou não apenas a confiança na razão, mas também a certeza de que a filosofia alargou seus horizontes ao partilhar seus problemas com a literatura e ao construir como campo de investigação autônomo aquele da estética.