Ao confrontar o direito com o espaço literário, esse livro tece o pano de fundo de uma teoria do direito contado. A lei bíblica, a invenção da justiça sob a perspectiva de Ésquilo e Antígona, a soberania do indivíduo para Robinson Crusoé, os paradoxos da liberdade no Fausto, a negação do Direito em Kafka representam universos de narrações e de prescrições constitutivos de uma civilização jurídica.