Em Experiência n.2 Flavio de Carvalho narra seu contato com uma procissão de Corpus Christi em que ostentou um chapéu em flagrante contraste com a assistência. Quase linchado pela multidão enfurecida, consegue escapar e termina na delegacia de polícia. A experiência é noticiada nos jornais em 1931 e alguns meses depois lançada em livro onde acrescenta ao relato uma análise da psicologia das massas. Esta análise é bastante influenciada pelo exame freudiano (Psicologia das massas e análise do eu), mas a originalidade do autor se impõe resultando em surpreendentes conclusões. Artista de múltiplas faces, sua produção escrita é pouco conhecida. Esta edição torna acessível ao público um Flavio de Carvalho a que poucos tinham acesso dada a raridade da obra.