A presidente Lindsay Doran, da Mirage Productions do diretor Sydney Pollack, levou bastante tempo para encontrar a pessoa que adaptasse, com perfeição, para o cinema o romance “Razão e sensibilidade”, de Jane Austen. Foi assim que a atriz Emma Thompson, formada em Literatura Inglesa pela Universidade de Cambridge, assinou seu primeiro roteiro. Emma levou cinco anos para alcançar o resultado perfeito levado às telas pelo diretor Ang Lee (Banquete de casamento) com sete indicações para o Oscar de 1996. No meio do caminho, conquistou notoriedade internacional por suas interpretações em Retorno a Howards End (Oscar de melhor atriz em 1992), Muito barulho por nada e Em nome do pai. A história apresenta uma rede de amores violentos, por vezes transbordantes, por outras contidos até a loucura. Os afetos são fortes e infinitos, com personagens que capturam o leitor de um texto enxuto e uma sucessão de climas de suspense. Todos os dramas individuais de “Razão e sensibilidade”, no entanto, por mais cruéis que pareçam, são extremamente românticos. O roteiro navega lá e cá entre razão, nome generoso para o culto vulgar do dinheiro e do poder, e sensibilidade, evidentemente a área das grandes paixões.