A publicação deste livro marca neste tempo uma história de famílias caiçaras que vem se degradando pouco a pouco. Tudo começou em 1563 com a ilustre visita do Padre José de Anchieta e habitação dos índios guaianases e recomeçou em 1840 com a chegada dos portugueses para morar. Não há um monumento no Pouso da Cajaíba que conte a atual geração o que aconteceu aos seus antepassados. O que documenta sua história nem tudo está escrito,mas guardado na memória de pessoas que ouviram dos pais, avós, bisavós, tios e outros membros da família, mas que se não contarem aos seus filhos, netos, bisnetos, tataranetos, sobrinhos e a outros, não terão e nem saberão o que e como contar alguma coisa no futuro. A juventude cajaibana precisa conhecer melhor suas raízes para valorizar sua terra, seu chão, seu mar, seu povo, seu nome, suas crenças, suas matas verdejantes. É o tudo que ela tem, é a sua riqueza, que não pode escorrer pelos vãos dos dedos.