O livro analisa a trajetória de Helena Ignez e o processo cocriativo entre a atriz e os cineastas. Publicado originalmente em francês, a edição brasileira traz acréscimos sobre a identidade criativa da atriz, sua relação com a técnica do ator e encenador russo Meyerhold e suas similaridades com a atriz Gena Rowlands, que, como Helena, levava diante das câmeras a liberdade de criar ao mesmo tempo em que era dirigida. Pelas invenções em sua performance dentro de um cinema experimental por excelência, Helena Ignez se firmou na condição de atriz coautora dos filmes, ao mesmo tempo em que recusava o caminho provável e confortável de estrela.