Munido de uma linguagem madura e mordaz, Victor Paes, um dos mais instigantes jovens autores da atualidade, costura, em Deus ex machina, um panorama vigoroso e poético do ser humano. Em cada uma de suas narrativas, o livro conduz o leitor lado a lado a seus personagens através de uma atmosfera alucinante de incertezas, enganos e tragicidade. Sobre o livro, o crítico Italo Moriconi escreve: "Victor Paes reforça de maneira bastante pessoal uma nova tendência na ficção brasileira, que aponta para a revalorização do caráter encantatório da literatura. O leitor é que sai no lucro, energizado pelo prazer de ler proporcionado pelas narrativas deste Deus ex machina. Habilidade, originalidade, rigor: no aparente desalinho deste contar, há sempre uma linha a perseguir. O esforço de captar o poder do imaginado me parece constituir outra marca presente na cena literária de agora, o que torna estes contos, além de originais, também necessários".