A Teoria Pura da Contabilidade é expurgada dos sistemas de normalização das políticas contábeis. Logo, é entendida pela sua especificidade, própria de uma genuína ciência que procura explicar a tendência da contabilidade de vanguarda, o seu objeto, objetivo e finalidade. É, portanto, uma teoria geral e pura da contabilidade, e não, interpretação de normas da política contábil nacional ou internacional. Contudo, fornece uma viripotente proposição para a explicação dos fenômenos patrimoniais, contribuindo com a busca da prosperidade patrimonial. E em decorrência do embate com a política contábil, motivado pela autolimitação da política contábil e de interesses econômico-financeiros difusos de grupos minoritários, acreditamos em uma boa contribuição à realidade contábil no campo do cientificismo e da filosofia. Esta teoria se propõe a delinear e divulgar o conhecimento da contabilidade sem que, com isto, venha a negar ou ignorar as normas da política contábil, ou da existência de uma conexão entre ciência e política. Não faz apologia à anomia, pois apenas evita o sincretismo, ou seja, da tendência de unificação de ideias inconciliáveis, que obscurece a essência da ciência pelos limites impostos através das normalizações e interesses difusos de grupos minoritários.