Úmero é poeta ácido, incontido, virulento, mordaz, enérgico, satírico, inconformado! E muitos outros epítetos ou qualificações caem perfeitamente bem a esse poeta pós-moderno que se revela inteiramente neste “Manual dos Desajustados”, seu livro inaugural, embora não seja o primeiro. Preocupado com os rumos da literatura brasileira contemporânea, Úmero propõe este pontapé inicial. Uma explosão na trave, nunca um gol, nunca uma bola fora. A bola está em jogo para os poetas que se lhe assemelham.