A situação sem saída do indivíduo limitado a esfera do metabolismo mercadológico é estendida à situação humana, a todo indivíduo. A longo prazo, todavia, é em vão: Teotônio, com sua forte e brava amiga Alexandra, evidencia a esvaziada forma do indivíduo em época de degradação neoliberal. Não faz isso com qualquer proselitismo, somente demonstra a forma sem sustentação como a existência sem sentido, sem sujeito, tornou-se reduzida. A falta de subjetivação, reflexão, é, ela mesma, tanto por seu conteúdo quanto em termos temporais, a mais intolerável, o absolutamente insuportável da vida no século XXI. É por isto que a loucura das personagens, tem de trabalhar com uma reflexão fora do esquadro normativo para demonstrar o quão imbecil é esta normatividade. O dia que começa com Teotônio, mesmo na protelação que lhe inflige a noite da suposta loucura que se prolonga por todos os capítulos, dá ouvidos a outras coisas além do repicar mediano e medíocre, putrefato e vazio, [...]