Nesta obra os autores resgatam um dos conceitos-chave da ciência geográfica o território bem como suas articulações com a prostituição. Em sua leitura é possível compreender o processo de construção de territórios onde se afirmam a diversidade. Ainda segundo os autores, para a geografia, a prostituição, por meio de seus atores sociais prostitutas (trabalhadoras do sexo, call-girls, garotas da pista, acompanhantes, scort girls), prostitutos (michês, rapazes de programa, boys) e travestis, é um dos componentes da organização/reorganização do espaço, materializando territórios com suas territorialidades e seus significados. Enfim, tratar da prostituição nos estudos geográficos ainda representa um desafio à grande diversidade de temáticas exploradas por esta ciência, muitas delas inovadoras, mas eis aqui uma empreitada de extrema relevância para estes estudos.