Cáustico para a mesquinhez dos que o rodeiam, observador implacável de vícios e defeitos, testemunha atenta da sociedade em que vive, Marcial, com os seus Epigramas, retrata o dia-a-dia na Roma do século I. Dos jogos na arena aos banquetes e convívios, do afecto dos amigos à arrogância dos poderosos, da gente depravada às crianças inocentes que a morte ceifa, é da condição humana que, afinal, esta poesia trata.