Considerado um dos 100 mais importantes romances do século XX! Muito mais do que uma obra política, Nós insurge como um corajoso ataque ao totalitarismo que com suas mãos de ferro viola os direitos individuais, cor rompe as relações humanas, usurpa a liberdade do livre-pensar e agir, destrói a criatividade e violenta a arte em nome de idéias equivocadas sobre um suposto bem comum. É ainda um grito em defesa da liberdade do homem; um alerta, para um perigo eminente: Cuidado! Querem fazer-nos acreditar na segurança da não-liberdade. Original, dono de aguçada percepção e imaginação, Zamiatin, numa narrativa sur-realista, permeada pela ironia - combinando realidade e irrealidade, acontecimentos trágicos e risíveis, fazendo uso de uma linguagem contida, propositalmente disciplinada; preocupado com a liberdade de escolha, com o querer e o criar - profetiza a desumanização, os pensamentos e as ações programadas, a banalização das necessidades do homem, a repressão das emoções, o extermínio dos que estão em desacordo com a ordem imposta, a produção de autômatos, as lavagens cerebrais, a destruição daqueles que lutam para manter vivas imaginação e originalidade.