Neste ensaio, o autor chama a atenção do leitor para a peculiar concepção que Nietzsche possui a respeito da linguagem e do inconsciente; "Nossas experiências verdadeiramente fundamentais não são, de forma alguma, tagarelas. Elas não saberiam se comunicar, mesmo que quisessem. É que lhes falta a palavra. Aquilo para que encontramos palavras, já ultrapassamos". Em Nietzsche, o inconsciente designa o domínio que escapa à linguagem, âmbito do indizível, do singular, do raro, do inusual e do sutil.