Só uma política cosmopolita de direitos humanos é capaz de promover o diálogo intercultural entre a pretensão de universalidade dos direitos humanos ocidentais e, no outro pólo, as mais variadas tradições religiosas (budismo, hinduísmo, islamismo, confucionismo), as populações tradicionais e negras, movimentos feministas e LGBT, migrantes. Essa a proposta atualíssima e consistente da presente coletânea, a convergir para uma prática intensiva de direitos humanos, ancorada nas interfaces das diversas lutas por reconhecimento/redistribuição, igualdade/diferença e inclusão/solidariedade. Na síntese, concepções plurais e enriquecidas de dignidade humana