A Ensinamento Editora dando continuidade ao Projeto CBCC publica novo texto de Manoel Monteiro: O holocausto dos homens nus. Já publicou também por esta editora, em cordel ilustrado, Salvem a Fauna, Salvem a Flora, Salvem as Águas do Brasil. A voz do ecologista mais uma vez se faz presente, desta feita para denunciar o extermínio do nosso mais antigo irmão: o índio. Monteiro não poupa o verbo, nem se esconde atrás de máscaras e de falso idealismo, diz a que veio e bota a boca no trombone. O desabafo do Poeta deve figurar como peça de defesa do índio e merece destaque por não ter sentido político partidário.O Poeta sai em defesa do povo da floresta e aponta o homem branco como quase exterminador.Manoel, não somente o Marechal Rondon concordaria com você ao ler esta estrofe:Eu que não sou inocente / Sei que o perigo aí mora / Pois estão querendo agora / Cuidar da casa da gente / Quem já se queimou pressente / As brasas do inimigo, / Evitar esse perigo / É um ponto positivoNós, homens de bem deste País, concordamos.