Assunto polêmico, debatido em inúmeros estudos e teses, a literatura mediúnica tem neste trabalho de Ernesto Bozzano uma abordagem clara e corajosa. Analisando seis casos clássicos, o autor atua como uma espécie de advogado do diabo, acolhendo as restrições, hipóteses e opiniões contrárias, para melhor demonstrá-las e mostrar sua fragilidade.Escrita com simplicidade, elegância e rigor científico, Literaturade Além-túmulo até que poderia utilizar como epígrafe aqueles versos perturbadores e ambíguos de Fernando Pessoa:“Não meu, não meu é quanto escrevo. “A quem devo? “De quem sou o arauto nado? “Por que, enganado, “Julguei ser meu o que era meu?”Assunto polêmico, debatido em inúmeros estudos e teses, a literatura mediúnica tem neste trabalho de Ernesto Bozzano uma abordagem clara e corajosa. Analisando seis casos clássicos, o autor atua como uma espécie de advogado do diabo, acolhendo as restrições, hipóteses e opiniões contrárias, para melhor demonstrá-las e mostrar sua fragilidade. Escrita com simplicidade, elegância e rigor científico, Literatura de Além-túmulo até que poderia utilizar como epígrafe aqueles versos perturbadores e ambíguos de Fernando Pessoa: “Não meu, não meu é quanto escrevo. A quem devo? De quem sou o arauto nado? Por que, enganado, Julguei ser meu o que era meu?”