Paulo Freire dizia que onde há vida, há inacabamento. Este livro traz uma reflexão sobre esse inacabamento, essa deriva fundamental de tudo que é humano. Parte de uma aceitação, com humildade, do fato de as pessoas não estarem prontas, acabadas e de que seus discursos e os sentidos a eles associados são, da mesma forma, marcados pelo inacabamento. O livro traz uma série de questionamentos, considerando que quem tenta vender a ideia de que os sentidos estão prontos ou são definitivos está mergulhado em um mar de enganos e/ou de interesses pouco auspiciosos e dignos de repreensão.