Sabrina Barlavento venceu um relevante prêmio literário e teve sua obra adaptada para os cinemas, mas nada disso impedia a única crítica negativa de assombrá-la. Ainda guardando o recorte de jornal que classi­ficava seu trabalho como “Ficção de Polpa”, recebe a inusitada proposta de Rafael Perso. Desta vez, o sujeito apresentado por um aplicativo de relacionamentos não busca por sexo casual. O vigarista precisa que a renomada autora patrocine sua viagem ao norte do país.\n\nSabendo que Barlavento vê o mundo de forma romântica e aventuresca, Perso usa termos como “Cemitério Nazista”, “Segredos da Ditadura” e “Caçadores de Tesouro”, quando na verdade busca o local da queda de um avião do narcotrá­fico. Ele quer aquela carga, ela, uma história que valha a pena.\n\nEm meio a playboys inconsequentes, a tra­ficantes internacionais e a golpistas misteriosos, a escritora se flagra imersa em um mundo de perigos, trapaças e horrores.