Da fruta madura vêm muitos sabores: da infância remota, de paisagens exóticas, de silêncios que dizem muito. A poesia enxuta e concisa de Ana Agra nos leva longe no tempo e no espaço , acolhe os milagres do acaso, expõe medos e saudades e abre portas para novas percepções. Que seja romã esta fruta, em anagrama, já muito se diz dos ingredientes de que é feito este belo livro.