Terminamos a aula-encontro, de que participaram numerosos companheiros, quando solicitamos a atenção de augusto. - muito bem! - dissemos felizes - lemos as suas produções que serão lançadas brevemente na terra e nos regozijamos com a forma digna, através da qual você expressou as suas impressões e pensamentos. Augusto cezar, desapontado, fez um sorriso de agradecimento, entretanto, para não encerrar o diálogo, tornamos a palavra, perguntando: - que título dará você ao seu novo trabalho? Interpelado, assim diretamente, o companheiro respondeu: - estimaria que o senhor nos nomeasse as páginas modestas. E a nossa permuta de idéias continuou: - não devo esquecer a sua capacidade de escolha e de iniciativa. As suas observações nos oferecem fatos reais da vida. Você alinhou assuntos da maior atualidade e, em seus escritos, os corações se movimentam, qual se estivessem sob os nossos olhos. Para você grafar os seu livro, terá penetrado tão fortemente nos quadros do cotidiano terrestre, que isso confere ao seu trabalho o mérito de alguém que aprendeu a ser simples, a fim de alcançar a simplicidade com que age a maioria dos nossos irmãos domiciliados no plano físico. Felicito a você, desejando-lhe muita alegria e muito trabalho. Em seguida, augusto retirou-se, sobraçando o volume que nos deixara em mãos, por alguns dias e notamos surpreendidos que o amigo nos fixara a observação, quando nos voltou à presença, trazendo-nos o livro pronto com a legenda: -fotos da vida. Trocamos um olhar de alegria e reconhecimento e aqui apresentamos ao leitor amigo o volume despretensioso com que o nosso companheiro se faz credor de nossa confiança e admiração.