De modos diversos, Francisco Sena Santos, Joaquim Letria, Vicente Jorge Silva, Emídio Rangel, Henrique Cayatte e Maria Elisa modificaram a minha vida e a visão do país e do mundo de milhares de portugueses. Cada qual à sua medida e dimensão e também em tempos diferentes alteraram a forma de fazer informação em Portugal. Como eles outros haverá – e há – mas os que aqui aparecem, para citar o final de um conhecido poema de Brecht que nos fala dos que lutam pela mudança, “são os imprescindíveis”.Talvez este livro seja, nessa perspectiva, uma forma modesta de agradecer e fixar o trabalho – controverso, contraditório, incompreendido, criticado, aplaudido – e as marcas profissionais que os percursos de cada um tiveram e assumiram.