Este livro traz um estudo sobre práticas de interdição do corpo detectadas em aulas de Educação Física: o corpo negado, ocupando-se principalmente dos alunos que negam o próprio corpo em função de suas vivências realizadas no campo da religiosidade, muitos frequentadores das chamadas igrejas evangélicas tão presentes na periferia das grandes cidades. A obra investiga as práticas de interdição operadas sobre o corpo, identificando as marcas das políticas de subjetivação que atravessam os processos educacionais. As práticas religiosas são situadas no amplo campo da cultura para, em seguida, estudar o exercício do poder pastoral. Identificam-se sinais de ruptura por parte dos alunos e, na obra, as possibilidades de intervenção do educador no lugar estabelecido são exploradas em sua relação com a escola e com a ciência.