O que há de burguês no "drama burguês" quando este emerge no século XVIII? de onde parte e como se desenvolve a sua teoria? qual a natureza desta e como ela se relaciona com as peças efetivamente escritas pelos próprios autores que a formulam? como podemos anotar a sua dimensão histórica, o seu nexo com o momento em que se constitui, ressaltada a pauta de valores da classe social em ascensão? Estas são perguntas que Peter Szondi - um dos mais destacados pensadores da relação entre teatro e modernidade - responde neste livro, através da análise do traço comum e das diferenças que fazem das teorias de George Lillo, Denis Diderot e Gotthold E. Lessing três versões de uma defesa do novo gênero ajustadas aos contextos nacionais.