Blavatsky, Steiner, Spalding, todos afirmam que conseguiram enxergar através da bruma do passado ou do futuro e que penetraram nas origens e no destino da humanidade. Em meados do século passado, um monge beneditino italiano disse ter feito essa viagem. Seu nome era Padre Pellegrino Maria Ernetti. Padre, cientista e musicólogo, ele era uma das maiores autoridades do mundo em música arcaica. Dizia ter juntado as descobertas da física moderna ao conhecimento oculto dos planos astrais para construir, em segredo, uma máquina do tempo - o cronovisor. Afirmava que, usando o cronovisor como seus olhos e ouvidos, tinha assistido à morte de Cristo na cruz e a uma apresentação de uma tragédia perdida, Tiestes, do pai da poesia latina, Quinto Ênio, na Roma de 169 a.C. Muitos Contestaram as alegações do Padre Ernetti, mas o monge beneditino manteve um estranho silêncio a esse respeito nas últimas décadas de sua vida. Dizem que esse ilustre padre-cientista não estava dizendo a verdade. Mas por que o brilhante Padre Pellegrino Ernetti, tão versado em outras áreas que sua opinião era respeitada em toda a Europa, seria levado a contar uma mentira? O Cronovisor do Padre Ernetti contém a primeira tradução do latim do texto Tiestes, que o Padre Ernetti dizia ter trazido com ele usando o cronovisor. Esse e outros documentos recentemente descobertos contêm revelações surpreendentes, que tornaram impossível descartar as afirmações do excêntrico, atormentado e brilhante Padre Pellegrino Ernetti.