Eis aqui talvez a primeira obra poética sobre a trajetória de Galileu Galilei. Nesta metáfora denunciadora da intolerância e da cegueira política e científica dos poderosos de sua época, o autor retoma poeticamente a figura de Galileu para transformá-la em símbolo de resistência à ignorância e à opressão. Para Wilson Martins, o conjunto de obra de Pacheco "lhe assegura o gabarito de grande poeta da condição humana, aquele que nos leva a ler a poesia pelo que realmente é e deve ser, a grave meditação sobre o destino, a fixação da beleza literária"