Sem romantismos, mas nunca evitando esclarecer com palavras o sofrimento que o fim de um amor acarreta, o autor investiga o difícil instante em que realmente se concretiza uma separação entre dois seres que se amam. E nesse instante, em que estilhaços do passado de ambos pesam como chumbo, finaliza-se a contagem dos prós e contras que antecede a decisão. A partir do instante seguinte, quando não há mais o amor, começa o período do silêncio, do vazio, da morte. Porque a separação é mais um estado que um ato, mais luto do que agonia.