Numa civilização em que a consciência é comandada pelo progresso da ciência, o aperfeiçoamento da tecnologia, a crença na riqueza e o ideal do lucro também- e talvez também marcada pelo presságios de que esse sonho chega ao fim -, a novidade e a inovação encontram-se precisamente em uma situação crítica, pois o antigo já não oferece mais verdadeiras resistências nem encontra defensor. Tal é provavelmente o aspecto mais importante da consciência histórica atualmente caracterizada como burguesa: não que o antigo deva se relativizado, mas que o novo, por sua vez relativizado, torne possível uma justificação do antigo.