Partindo de um filme paradigmático acerca dos dramas do homem contemporâneo, este livro discute a escravização a ideais de imagem, a subserviência aos ditames da mídia, as demandas cada vez mais ampliadas da sociedade do espetáculo. A autora trabalha a temática da autodestruição e morte do sujeito, de sua derrota diante da impossibilidade de sustentar seu desejo e também o papel da família na estruturação de sua subjetividade. Para isso, realiza instigante discussão sobre o sentimento de angústia e o vazio existencial, que, provocado pela falta ou pelos excessos, caracteriza o momento presente, marcado significativamente por apelos de consumo e visibilidade.