Nas três histórias que compõem CINZA Lucas Barros Moura, comum a sutileza bruta, expõe o leitor à solidão dos corpos comuns. Com diferentes pontos de vista, os contos nos colocam na vida de personagens cotidianas: pessoas em situação de rua e seus exílios,uma criança a descobrir as coisas do mundo e uma jovem em luto e em luta com as relações familiares e o amor. Com o tempero das paisagens curitibanas e da pandemia que atinge, de alguma forma, a todas as personagens, CINZA oferece o braço para um dos passeios típicos da boa literatura: o que captura e nos faz pensar.