Até poucas décadas atrás reinava a idéia de que o bandeirismo paulista tinha sido o resultado natural de uma raça de gigantes que foi obrigada, devido ao suposto abandono da metrópole, a adentrar o sertão para buscar o remédio para sua pobreza. Essa definição colocava tal fenômeno histórico num patamar de influências exclusivamente locais, considerando-o atípico e isolado de qualquer relação com a empresa colonial portuguesa. Porém, a historiografia atual, ao revisitar esse tema, vem propondo novos caminhos analíticos diferentes daqueles que até então vigoravam.