Esta obra é uma crítica à postura daqueles que não se preocupam com a prática do crime e suas causas, ocupando-se apenas de sua apuração depois do acontecido, punindo severamente seus autores e difundindo o medo. Neste trabalho o autor propõe a criação de um ramo jurídico de 'Direito Preventivo', baseando sua tese na certeza de que não há segurança pública sem prevenção criminal - desde a escola, com envolvimento da família e dos demais segmentos sociais. Faz, também, uma denúncia atestando a existência da institucionalização da repressão em razão de interesses de pessoas e grupos, públicos e privados, que fazem uso da violência, do crime e do temor, em prejuízo da sociedade