Este livro contribui para a construção do diálogo entre a analítica existencial de Heidegger e as investigações gramaticais de Wittgenstein mediante a discussão das conexões entre cotidiano, linguagem e pensamento filosófico - o texto está organizado de acordo com esses eixos temáticos. O autor descreve o fenômeno da cotidianidade como referencial primeiro para a colocação do problema da linguagem. Examina a exigência de uma revisão da determinação do lugar e natureza da lógica, bem como da importância da proposição na análise da linguagem. E revela a atividade filosófica como resultado da transformação existencial da compreensão cotidiana, ou seja, como apropriação hermenêutica da existência que resguarda seu caráter de ramificação "árvore dourada da vida".