Da vitória ao ocaso, a queda foi fulminante. Dilma Rousseff perdeu o trono sem conseguir chegar nem à metade do segundo mandato. A petista foi um ponto fora da curva. O momento em que os mandatários ostentam mais capital político é justamente o início do governo, quando sobra respaldo popular. No exato dia em que se reelegeu, em 2014, ela entrou no inferno astral e de lá não saiu. Uma parte do fracasso do governo Dilma 2 é explicada pela mistura explosiva de crise política, economia em recessão e ira popular, tudo isso inflamado por revelações diárias a respeito do maior esquema de desvio de dinheiro público já descoberto na história nacional, desbaratado pela Operação Lava Jato. Outra parte do desmoronamento do governo Dilma 2 deve ser creditada à investida dos inimigos, que encontraram nesse ambiente conturbado um solo fértil para plantar o pedido de impeachment, aprová-lo e tomar o poder. Eles acusaram a presidente de atentar contra os cofres públicos, gastando mais dinheiro do que podia, o que a lei do impeachment listava entre os crimes de responsabilidade imputáveis ao presidente da República.Da vitória ao ocaso, a queda foi fulminante. Dilma Rousseff perdeu o trono sem conseguir chegar nem à metade do segundo mandato. A petista foi um ponto fora da curva. O momento em que os mandatários ostentam mais capital político é justamente o início do governo, quando sobra respaldo popular. No exato dia em que se reelegeu, em 2014, ela entrou no inferno astral e de lá não saiu. Uma parte do fracasso do governo Dilma 2 é explicada pela mistura explosiva de crise política, economia em recessão e ira popular, tudo isso inflamado por revelações diárias a respeito do maior esquema de desvio de dinheiro público já descoberto na história nacional, desbaratado pela Operação Lava Jato. Outra parte do desmoronamento do governo Dilma 2 deve ser creditada à investida dos inimigos, que encontraram nesse ambiente conturbado um solo fértil para plantar o pedido de impeachment, aprová-lo e tomar o poder. Eles acusaram a presidente de atentar contra os cofres públicos, gastando mais dinheiro do que podia, o que a lei do impeachment listava entre os crimes de responsabilidade imputáveis ao presidente da República.