Nosso caro Rochester inicia esta obra mergulhando em profunda reflexões, analisando a sua e as nossas caminhadas milenares na Terra; chegados de outros mundos mais evoluídos, aos quais não pudemos acompanhar por rebeldia e obstinação moral. Acorde com seus sentimentos, em seguida somos surpreendidos, tanto quanto o público do "Grand Circo Monteverdi", com um espetáculo cruel e inusotado de aberrações humanas, herança trágica da época de sombras que foi a Idade Média. Na ambientação sombria dos antigos burgos, vamos encontrar Mustaf'Zarik e Loredano, duas almas que se enfrentam, duramente, há seculos. Rochester então, se identifica como o próprio Zarik, nesta dolorosa experiência de vida. Esta obra admirável de John Wilmot, Conde de Rochester, homenageia, ainda, os talentosos Saltimbancos, percursores da arte teatral e circense.