Considerando-se como “diálogo das formas” o contraste entre estilos artísticos de diferentes épocas dentro de um mesmo espaço, percebe-se que a interferência do moderno em contraposição ao antigo pode dar excelente resultado, ou não. Há quem diga que a beleza não se encontra na obra de arte, mas na mirada de quem a observa. Há obras consideradas lindíssimas por alguns, e sem beleza alguma por outros. O gosto estético é pessoal e intransferível. Há quem aprecie a arte acadêmica e também quem a abomine. Acontece o mesmo com a arte moderna. Este livro apresenta algumas ponderações da autora a respeito de alguns contrastes arquitetônicos parisienses, (des)agradáveis aos meus olhos.