A inveja e o preconceito, como contrafaces do poder, formam as principais bases sobre as quais se assentam, desde sempre, a violência gratuita, a cidadania claudicante, a denegação de humanidade, enfim, a exclusão e a exploração predatória do homem pelo homem. Submissão, ressentimento e culpa arraigada, de alguma forma, realimentam o preconceito e a inveja, num perverso círculo vicioso.Com essas palavras somos introduzidos à leitura de um Ensaio inovador sobre alguns dos mais poderosos sentimentos que atormentam o ser humano. A obra procura apresentar a vida como um processo de aprendizagem, no qual todas as experiências são válidas, transformando a leitura em um diálogo, acrescentando sutilmente gotas de irreverência e crítica social e transgredindo vez por outra o pensar racional, ao contrapor moral e ética e reaproximar questões em princípio paradoxais como razão e emoção, ciência e espiritualidade, cidadania e poder.