Maria Elizabete Nascimento de Oliveira inicia sua trajetória pelos perigosos caminhos da literatura e suas múltiplas faces, ao trilhar pelas veredas difíceis que buscam a valorização do regional e o arriscado diálogo entre a literatura, a história e o jornalismo, enquanto linguagens específicas. Estudar a literatura a partir de sua validade enquanto produto do regional é, no mínimo, um ato de coragem, em especial, quando se discute questões interdiscursivas que norteiam os limites entre o texto literário e os fatos tais como se constroem. Nesse cenário, a autora invoca a figura de Maria Benedita Deschamps Rodrigues (a Dunga Rodrigues) que, por meio de sua SINFONIA DE LETRAS e seus acordes, reordena percepções sobre como as linguagens unem sons e, queiramos ou não, como diriam os gregos, estão interligadas. O livro resultado da tese de doutoramento no programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Universidade do Estado de Mato Grosso/PPGEL traça a trajetória pública de Dunga [...]