Maurício de Nassau é a figura que representa o Brasil holandês para os brasileiros. Ele viveu oito anos no Nordeste e deixou um verdadeiro legado: de obras de arte sobre animais, flores e habitantes da região, até estudos sobre astronomia, pesquisas na área de medicina tropical e a construção da cidade de Recife. Em Tempos de Nassau: um príncipe em Pernambuco, dez autores se apóiam na história para criar dez contos ficcionais sobre esse Brasil holandês, capitaneado por Nassau. A obra tem prefácio de Antônio Olinto, da Academia Brasileira de Letras (ABL), e textos de Hélio Brasil (Dulce colonia), Marco Muniz (Olhos escuros, olhos claros), Geny Vilas-Novas (Margarita Soler), Rodolfo Motta Rezende (Paraíso na terra), Maria Joana (Quatro cavalheiros à espera do céu), Mariana de Oliveira (Entrelaçadas lembranças), Jacobb Gonik (Um pássaro no coração), Alexandre Weinberg (Nassau, o libertino), Miriam Mambrini (O antepassado holandês) e Esther Largman (O legado). "A mim me parece que um romancista pode captar ângulos insuspeitados de um acontecimento real que a historiografia não haja conseguido entender... As narrativas que se reuniram neste volume fazem pensar. Levam-nos a tentar avaliar o que poderia ter sido o Nordeste brasileiro naquela época e o que poderemos fazer hoje, num país que, a partir do século de Nassau, conseguiu manter-se unido, com seu idioma, seu jeito de viver, suas características mestiças. Este é um livro que deve ser lido", diz o prefaciador.