Em virtude do momento em que vivemos no Brasil e no Mundo em 2017, com a extrema intolerância de gênero, cultura e movimentos sociais, a obra coletiva que agora se publica não poderia ser mais pertinente, por constituir um estudo dedicado à Antropologia e à Filosofia. O estudo antropológico se faz oportuno, por ser uma vanguarda humana que vai além das concepções biológicas, arqueológicas e culturais. A Antropologia nos permite perceber que a história e os grupos sociais lançam desafios ao cotidiano do homem, ensejando processos de adaptação e desagregação relativamente aos movimentos sociais, como é o caso do homossexualismo, do feminismo e do próprio pluralismo jurídico. Já a Filosofia é uma disciplina sensitiva, que gera, produz e fomenta a apreensão do conhecimento dialético, sendo isso fundamental para o convívio social e jurídico, já que o enfoque é sempre o direcionamento do saber. Roga-se que a academia jurídica esteja sempre atenta aos problemas sociais, políticos e jurídicos, para que esforços científicos, como esta obra coletiva, sejam sempre ladeados de incentivo e reconhecimento, já que a Antropologia e a Filosofia são responsáveis por despertar visões interdisciplinares, particulares e externas que não teríamos se não passássemos por elas.