A correspondência entre Edoardo Bizarri e Guimarães Rosa dá testemunho de uma bela cooperação intelectual e humana. Ao ler essas cartas, reconhecemos, uma vez mais, a extrema sensibilidade verbal do criador de Miguilim e aprendemos muito daquele seu universo a um tempo real e mágico, exato até o nome preciso de cada ervinha do campo e fantástico pela sua arraigada crença no mito e na relação com a transcendência.