SIGAM-ME OS QUE FOREM BRASILEIROS!Não é um grito, nem uma ordem formal emitida em voz alta. É o apelo pungente de um velho soldado aos seus companheiros de farda, no calor da batalha. É um convite para repartir as honras da bravura com o chefe tão amado. É a fagulha do exemplo que faz explodir nas almas o paiol do perigo e provoca a alegria da superação impensada.No alarido do combate, seu brado chega aos ouvidos dos muitos em quem a indecisão da travessia já se instalara. Mas, como que arrastados por uma corrente de coragem e empolgados por tanta bravura, todos o seguem gritando, tomados pela mesma força que empolga o velho Marquês. Até os feridos se levantam, empunham suas armas e avançam no meio de uma avalanche de soldados, uma massa de lava incandescente impossível de deter.O sol está a pino sobre a Ponte de Itororó, as águas do arroio correm manchadas do sangue de centenas de mortos, de ambos os lados, quando cessa o último estampido.