A pintura de paisagem, embora se baseie em lugares específicos, pode ser abstrata e nos levar a outras paragens, revividas por nossas memórias pessoais. Essa natureza ambígua faz dela um campo fértil à sensibilidade pós-moderna. O trabalho de Luzzati introduz “um estranhamento no cotidiano, na tentativa de forçar um espaço entre a percepção e a compreensão”, nas palavras de Pérez-Barreiro. Mariannita Luzzati já expôs em vários países e suas obras estão em importantes coleções do mundo todo.