São, em média, quase quatro horas diárias o tempo que o brasileiro passa na frente da televisão. Ela não exige que ele se movimente para isso, nem seja alfabetizado. Talvez exija de modo sutil que seja submisso, dependente. Que se deixe hipnotizar e aceite o que lhe é servido, reagindo com emoção e sem crítica. Tal é o poder da televisão comercial aberta, a mais vista pelo brasileiro. Há uma evidente vantagem nesse predomínio, que é a convergência da atenção de um povo para uma fonte de entretenimento. Mas que conteúdo essa fonte fornece e o que fazer para melhorá-lo? O debate está aberto e argumentos capazes de torná-lo proveitoso encontram-se neste livro.